Nunca te esqueças de quem és!
Olha-te ao espelho todos os dias e reconhece na tua cara a justiça, a serenidade e a coragem. Na rua, levanta a cabeça com orgulho. Ainda que mais ninguém saiba, estarás lá para nos proteger a todos e, quando necessário, agirás, sem hesitação.
Nunca te esqueças de quem és porque, no dia seguinte, terás de olhar novamente o espelho e continuar a reconhecer na tua própria cara, a justiça, a serenidade e a coragem.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A verdade (de cada uma) das forças de segurança

Fala-se tanto sobre a racionalização dos meios, desenvolvem-se teorias “dantescas” de Defesa a falar da Segurança Interna, fazem-se Colóquios, entrevistam-se “sumidades” (leia-se aqui com o significado de pessoas “sumidas” e “obscuras” que precisam de protagonismo político, social, ou outro), aprovam-se memorandos, pedem-se relatórios, constituem-se comissões, contratam-se pareceres, encomendam-se comissões “desinstaladoras”, etc… …e finalmente, aposta-se na “política do pastel de belém”, conhecidíssima nos últimos tempos.
Pergunto: Para quê ???
Para tirar conclusões sobre a importância de racionalizar o Estado, emagrecer o funcionalismo público, responder, progressivamente (ou não), à crise económica que atravessamos, em que o Estado pesa de sobremaneira na dívida pública.
Muito bem, então faça-se um estudo sério, com análise de custo/benefício (sim, porque esta é a “senhora” das questões), sobre quem consome que recursos, com que benefício, com que eficácia e eficiência para o bem-estar dos cidadãos, para o “aparelho do Estado”, para o equilíbrio da dívida pública.
Oportunidade: Relatório Anual de Segurança Interna!
Avaliem, nesta ferramenta que todos anseiam (grupos parlamentares, oposição, governo, polícias, sociedade civil, instituições financeiras, etc), obviamente, para se digladiarem, pelos números, servindo estes de mera “arma de arremesso”, e usem esta ferramenta para fazer comparações objectivas e práticas sobre a produtividade das forças e serviços de segurança, sobre a sua (de cada uma) eficácia, sobre a sua (de cada uma) eficiência, sobre o seu (de cada um) contributo para o bem-estar social, sobre o seu (de cada um) contributo para o esforço da redução da dívida pública.
Concluam, sobre o modelo dual, sobre o futuro da segurança interna, sobre o modelo de polícia, sobre a importância que cada um dos “actores” tem na vida da segurança dos cidadãos, no esforço para garantir o sentimento de segurança dos cidadãos que cada um faz, no desempenho que cada uma das forças tem, nas dinâmicas produtivas que cada um desenvolve, na proactividade que cada um demonstra.
E mais, atendendo aos dados serem tão exaustivos, não o façam só neste RASI, façam-nos nos anteriores Relatórios, discriminem os dados por entidade contribuidora para a Segurança Interna e concluam!!!
Como se depreende da imagem, o Auto Hoje já o fez !!!!
AF